Análise de mercado
Dimensionar a demanda do comércio eletrônico brasileiro é uma tarefa a ser desempenhada periodicamente, tendo em vista a aderência de novos segmentos de negócios a esse mercado, numa velocidade impressionante, como previsto por ALBERTIN, 2004, p. 31:
“O comércio eletrônico orientado para o consumo está em seus estágios iniciais, sendo que a questão não é mais se ele irá acontecer, mas a velocidade e a amplitude com que irá difundir-se”.
De acordo com pesquisas de mercado realizadas pela e-Bit, o varejo on-line brasileiro atingirá em 2006 um faturamento de aproximadamente R$ 3,9 bilhões, o que certamente não se trata de um montante desprezível para quaisquer organizações presentes no Brasil.
A estabilidade econômica vivida nos últimos anos tem trazido resultados positivos para este setor, tendo em vista o crescimento constante e em especial o obtido no primeiro semestre de 2006, que aponta para um crescimento de 79% comparado ao mesmo período de 2005, conforme gráfico a seguir:
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(Fonte: Grupo de pesquisa e-Bit (www.ebitempresa.com.br) Junho/2006).
Os principais fatores que influenciaram para esse crescimento são: o aumento dos chamados e-consumidores; a maior freqüência de compras daqueles que já eram assíduos do comércio eletrônico; e a entrada de grandes empresas que passaram a apostar nesse canal de vendas.
Datas especiais:
Da mesma forma que o varejo convencional, o comércio eletrônico também é motivado por datas especiais, que no 1° semestre de 2006 foram: dia das mães, dia dos namorados e em especial a copa do mundo de futebol a qual impulsionou principalmente a venda de televisores e home theathers.
Segundo pesquisas da e-bit, nessas datas três datas (29 de Abril a 30 de Junho), constatou-se um faturamento de 690 milhões de reais, o que representa cerca de 40% de todo o montante faturado no 1° semestre de 2006.
Produtos mais vendidos:
Pela primeira vez na história do varejo