Análise de livro didático

Nesta parte da análise do livro didático, História Geral – Nova Consciência decidimos escolher um capítulo para ser analisado, Capítulo 2 – Povos da Mesopotâmia, a ser analisado os Conteúdos Históricos Escolares.
Em alguns trechos o autor possibilita contestações, mas em outros , não. Vamos citar um trecho do livro didático, onde o autor possibilita contestação, na página 27, diz assim: “Como se deu essa aquisição de poderes do rei? Uma das hipóteses é a seguinte”. Com o uso de uma pergunta, e na resposta ter usado a palavra, hipóteses, já possibilita a contestação, pois na pergunta faz com que o aluno pense no assunto, com o uso da palavra hipóteses, dá para o aluno perceber que pode existir outras formas de explicar essa aquisição de poder dos reis, e não propriamente seguir ao pé da letra as idéias do autor. Em nossa opinião isto tem importância básica na construção de um cidadão crítico, que é o objetivo no ensino médio. Esse sistema de trocar informações, abrindo possibilidade para o aluno em outro caminho de explicação deveria ser usado constantemente na hora de produzir um livro didático. Agora usaremos um trecho da página 28, como exemplo, onde o autor barra qualquer tipo de contestação: “Foi na Mesopotâmia que se desenvolveram os primeiros códigos jurídicos, escritos”. Nesta afirmação (foi na) o autor barrou a contestação sobre esse assunto. Em nossa idéia de como produzir um livro didático, o autor deveria ter usado um termo diferente para abordar esse assunto, como por exemplo: Os primeiros códigos jurídicos, conforme fonte histórica supõe-se que foi desenvolvido na Mesopotâmia. Podemos perceber uma grande diferença entre uma afirmação e outra, pois na segunda, abrem-se portas para contestar. Por exemplo, se por acaso for descoberto outra fonte histórica mais antiga do que esta dos códigos jurídicos da Mesopotâmia, este será adicionado a essa informação, já com relação à primeira informação, com um novo documento descoberto, ele substituirá a