Análise das perspectivas do setor sucroalcooleiro
Quais os principais efeitos(reflexos) do desastre no Japão aqui no Brasil, em relação à agricultura? E na cana-de-açucar?
Quais as soluções ou estratégias a adotar?
De que forma o Japão pode se recuperar?
_____________________________________________________________________
Economista do Iedi nega que tragédia no Japão possa afetar relação comercial com o Brasil
Maior problema do país atingido por terremoto será resolver problemas de infraestrutura, diz Rogério Cézar Souza
O desastre natural que destruiu a região nordeste do Japão trouxe uma série de incertezas econômicas no cenário mundial. Ocupante da sexta posição na balança comercial brasileira, a expectativa é que a relação de comércio entre os dois países não seja afetada.
De acordo com o economista chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Rogério Cézar Souza, não deve ocorrer mudança significativa na relação comercial entre o Brasil e o Japão.
– Ainda é difícil mensurar, mas não acredito em efeito severo quando avaliarmos o ano todo – disse.
Além disso, o especialista acredita em uma rápida recuperação japonesa.
– Não deve haver efeito a longo prazo. O país vai se restabelecer o mais rápido possível e retomar o comércio exterior. Medidas de subsídios e desoneração de impostos devem ser tomadas – complementou.
Souza ressaltou ainda que o maior problema do país asiático será resolver problemas de infraestrutura.
– O abalo será momentâneo, mais por questões físicas, do que por questões econômicas Não dá para falar em aumento no preço dos carros e de eletrônicos, por exemplo. O efeito não vai ser tão direto – avaliou.
Se o clima é de apreensão no cenário econômico, para o presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares (Sinaees), Wilson Périco, representante das empresas japonesas instaladas no Polo