Análise da revista carta capital

Mesmo concorrendo com outras revistas semanais como: Veja, IstoÉ e Época, a revista CartaCapital não procura seguir a linha das concorrentes, não se aproveitando do “formato certo”, que as outras revistas apostam tanto. Já vemos isso na publicidade da revista, que mesmo nas edições com maior número, não chega a 30% de todo o conteúdo da mesma e muitas vezes mal chega a 20. Já a Veja por exemplo possui uma quantidade que gira em torno 50%. Vemos também uma quantidade de anunciantes estatais relativamente alta, dependendo da edição chegando a 70% de todos os anúncios. Os recorrentes nestes anúncios geralmente são bancos como o Banco do Brasil e Caixa, seguido de Petrobras e Vale do Rio Doce. A CartaCapital é conhecida como uma revista séria em seu segmento, não perdendo para nenhuma outra neste quesito, mas vemos uma certa ironia com relação a sua capa. Com grande frequencia achamos alguma brincadeira, seja usando charges, seja usando fotos de políticos em poses jogosas ou mesmo com alguma construção visual propriamente dita. No interior da revista a Fotografia não fica por muito menos, mas devemos nos atentar também pela grande qualidade que elas representam, a revista está sempre apostando na criatividade. A fonte usada na capa é sempre uma fonte não-serifada, no interior, como na maioria das revistas a fonte segue serifa. No geral as páginas são recheadas com textos, com uma quantidade relativamente pequena de imagens e estas por sua vez são em uma maioria constituidas por fotografias, desenhos e charges são raras e infográficos quase sempre inexistentes. A CartaCapital é uma revista segmentada para um público específico, estando voltada para uma pessoa mais exigente em matéria de jornalismo e menos interessado em um visual “arrojado”, como vemos geralmente em revistas mensais (Info, SuperInteressante e etc) e mesmo nas revistas de seu segmento (Veja, IstoÉ e Época) que por muitas vezes recebem críticas pela falta de conteúdo