Análise da política monetária recente
A economia internacional ainda sofre das consequências das ultimas crises financeiras tanto da que ocorrera nos Estados Unidos quanto a que se passou na Zona do Euro. Para a economia dos Estados Unidos ainda persiste as incertezas sobre o abismo fiscal, que exigirá cortes maiores dos gastos públicos e aumento de impostos, prevendo-se um crescimento ainda menor do PIB para 2013. A Zona do Euro, por sua vez, deve seguir com grandes dificuldades econômicas visto que boa parte dos países membros do grupo não apresentaram grandes evoluções econômicas, continuando a manter seus altos níveis de endividamento e déficits públicos, contribuindo para uma diminuição do consumo entre os países acentuando assim os problemas também nos balanços de pagamentos. Assim sendo o panorama mundial é ainda de muitas incertezas, até mesmo a China tem se mostrado afetada com as crises, apresentando um crescimento bem mais modesto, cerca de 7% ante quase 10% de 2 anos atrás.
Atividade Econômica, Política Monetária e Inflação
A atividade econômica cresceu no último trimestre de 2012 a um ritmo anual de 0,4% e fechou o ano com um aumento de 2,2% ante a um crescimento de 1,8% em 2011. No primeiro trimestre de 2013 o crescimento foi de 2,5%, o principal propulsor desse crescimento foi o consumo, que aumentou cerca de 3% . O que pode indicar que a situação americana de crise pode estar se invertendo. O desemprego que atingiu o pico no final de 2009, 10%, vem caindo continuamente, estando hoje em 7,5%, ainda assim alto para os padrões anteriores a crise imobiliária e financeira quando estava em apenas 4,6%. Uma das razões para a melhora ainda que pequena da situação econômica americana reside nas política monetárias que o Banco Central americano vem adotando desde a crise financeira. Primeiro ele tem comprado ativos de longo prazo para reduzir as taxas de juros, além disso tem mantido as taxas básicas de juros a quase zero, o que tem feito com que o consume