Análise da inércia do homem em relação à educação
Rogério Vilefort Carvalho
Resumo
Estudar é preciso e é um benefício, mas exige sacrifício.
Essa é a ideia sobre a qual o trabalho será desenvolvido. Serão apresentados argumentos que corroboram esta tese, mostrando que existe uma grande resistência do ser humano contra uma atividade laboriosa mesmo que ela resulte em um grande benefício como o da educação.
Palavras chave: Educação, Tecnologia, Formação.
Graduado em Administração de Empresas e acadêmico do programa de Pós-graduação em Docência do Ensino Superior.
Introdução
Na verdade, todas as coisas boas exigem sacrifício para serem obtidas. E este é o grande problema da humanidade: lidar com o “sacrifício”. Esta palavra traduz muita coisa, mas destacamos duas situações:
1) Tem-se que praticar uma atividade laboriosa que não se quer.
2) Tem-se que abrir mão de uma atividade prazerosa que se quer.
O sacrifício nestes casos torna-se então um ato indesejado, repudiado e até temido.
O homem quer os benefícios, mas não gosta de trabalhar ou abrir mão de um prazer para obtê-los.
Esta é uma tendência e uma realidade do gênero humano. Busca-se sempre o prazer, a felicidade, o bem estar, mas nunca dar alguma coisa em troca, pois a ideia de trocar um bem por outro não nos é agradável.
Filosoficamente podemos dizer que é a tendência do homem para a inércia, o não movimento, ou até mesmo a movimentação em favor de algo que lhe forneça maior prazer, que dá uma sensação de conforto e bem estar.
Também não é considerado agradável trocar o bem do conhecimento pelos bens da tranquilidade, de não ter um compromisso, não ter um horário, etc...
Obviamente, sempre que algum trabalho é feito, e em consequência disso há produtividade, quebra-se essa imersão do homem na inércia, que passa a ser vista como realmente só uma tendência