Análise da Fusão entre a Sadia e Perdigão
Fusão entre a Sadia e Perdigão
A Perdigão, fundada em 1934, e a Sadia, criada em 1944, as duas no estado de Santa Catarina, foi frustrada primeiramente em 2002, quando fracassou a criação de uma empresa comercializadora de exportações.
A Sadia sempre esteve focada no segmento alimentício,mais em carnes e derivados, enquanto que a Perdigão não buscou esta centralização, e desde o início de suas atividades, investiram em vários segmentos simultâneos e tendo estratégias diferentes de crescimento.
As modificações das duas empresas foram bastante significativas durante os anos de existência das mesmas, seja em suas estruturas, seja nos produtos ou até mesmo composição de capital e controle
Sadia tentou a aquisição da concorrente em 2006, contudo, essa não foi aceita pelos acionistas da Perdigão. Já em 2009, após a crise financeira, surge uma oportunidade de fusão e a Sadia, que sempre fora considerada mais eficiente e rentável até então, é incorporada pela Perdigão, formando a BR Foods.
Brasil Foods nasce como a décima maior empresa de alimentos das Américas, segunda maior indústria alimentícia do Brasil, maior produtora e exportadora mundial de carnes processadas e terceira maior exportadora brasileira. Com cerca de 119 mil funcionários, 42 fábricas e mais de R$10 bilhões em exportações por ano (cerca de 42% da produção), a gigante surge com um faturamento anual líquido de R$22 bilhões.
Afusão foi concretizada depois de meses de negociações. A elaboração final do contrato foi marcada por muitas idas e vindas entre advogados e executivos de bancos de investimentos envolvidos no acordo.
Causas e Consequências
Como resultado de operações desastrosas da Sadia na área financeira e da natural estratégia de reação frente às crises econômicas consolida-se uma das mais esperadas fusões de 2009 (com características claras de aquisição da Sadia pela Perdigão) no setor de alimentos do país.
A fusão entre a Sadia e a