Análise Crítica
Em seguida, Natália associa o longa metragem ao sucesso de Invocação do Mal que, para ela, nada mais natural que continuar a explorar a nova fonte de sucesso de elementos preexistentes. É importante lembrar que, em vez de uma segunda versão de Invocação do Mal, Wan resolveu diversificar, explorando a boneca vista no início do filme sobre os demonólogos.
A autora ressalta a habilidade da produção do longa por trabalhar a presença estática da boneca, dissociando-se de um brinquedo assassino. São os grandes olhos que mostram as intenções diabólicas de Annabelle.
Natália faz uma analogia importante quando afirma que o filme compõe pequenas homenagens aos clássicos do terror, como O Bebê de Rosemery e Pânico, devido as diversas semelhanças existentes entre esses filmes. A ressonância está presente quando a autora flerta com questões mais profundas, vividas por muitas pessoas no dia a dia, como a maternidade e a forte ligação que existente entre mães e filhos.
Por fim, o crítico questiona a limitação do elenco, encabeçado pelos quase desconhecidos Annabelle Wallis e Ward Horton. Os dois não passam emoção. São profissionais, mas também artificiais. Leah, a filha de poucos meses do casal, acaba sendo a personagem com mais carisma do longa. Também faz críticas pela manipulação da altura do som para chegar aos sustos. Ainda sim, Natália vê o resultado