Análise Crítica

O texto “Pobres e invisíveis, no coração do império” nos indaga sobre a questão da desigualdade, entre brancos e negros contando a história do jovem negro chamado Michael Brown, 18 anos, que morava no subúrbio pobre do Estado americano do Missouri, em Ferguson. Ele foi morto a pelo menos seis tiros, por um policial branco, de uma forma totalmente estúpida. Por um motivo estúpido, melhor dizendo, sem motivo. Em resumo, Brown e um amigo andavam pela rua, e o policial Darren Wilson ordenou a eles que caminhassem na calçada, começando uma discussão até que uma arma de dentro do veículo do policial foi disparada, fazendo com que os dois jovens começassem a correr e o policial disparou sua arma várias vezes, ferindo apenas Brown que morreu.
O ocorrido causou dias de manifestações, sendo até uma música lançada a seu tributo, trazendo assim à tona a polarização nos Estados Unidos. Muitas pesquisas foram feitas, estudos, e um deles chamado “A persistência da segregação na metrópole” conclui que os negros e brancos têm relativamente poucos vizinhos de outra raça em seus próprios bairros mesmo mostrando, no entanto, que a distância entre as raças vem diminuindo lentamente desde os anos 70. Isso é só um exemplo que mostra que sempre temos dois lados, duas realidades. As manifestações tiveram sim seu valor correto ao meu ver, mas penso que cada caso é um caso. Nesse foi uma injustiça sim, mas em outros os próprios negros se discriminam, um ótimo filme que relata isso chama-se “Crash - No limite”.
No Brasil não é diferente, a pesquisa “participação, democracia e racismo” do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgada em 2013, apontou que, a cada três assassinatos no País, dois vitimam negros. Outro assunto polêmico, é sobre as cotas raciais (não beneficiando só os negros), na qual eu sou totalmente contra. Isso pra mim é a prova pura que o racismo ainda existe no mundo, afinal a culpa de alguém não estar numa situação social, econômica ou até mesmo educacional