Cecília Meireles

Cecília Meireles nasceu na Tijuca, Rio de Janeiro, em 07 de novembro de 1901. Filha do funcionário do Banco do Brasil, Carlos Alberto de Carvalho Meireles, e da professora municipal, D. Matilde Benevides Meireles, e a única sobrevivente dos quatro filhos do casal.
Foi na Escola Estácio de Sá, que ela concluiu seu curso primário, em 1910. E recebeu de Olavo Bilac, inspetor escolar do Rio de Janeiro, uma medalha de ouro, por ter cursado com “distinção e louvor”. Passou a exercer o magistério primário em escolas oficiais do antigo Distrito Federal, após em 1917 conseguir o diploma no Curso Normal do Instituto de Educação do Rio de Janeiro.
Seu primeiro livro de poesias, “Espectro” foi publicado em 1919. Quatro anos depois, em 1923, foi a vez de “Nunca mais... e Poemas dos Poemas”. “Baladas para El-Rei” foi lançado em 1925. E no meio desses anos, em 1922, casou-se com o pintor português Fernando Correia Dias, e teve três filhas. Publicou o ensaio “O Espírito Vitorioso”, uma antologia ao Simbolismo, em Lisboa.
Seu marido cometeu suicido em 1935. Em 1940, ela se casou de novo, com o professor engenheiro agrônomo Heitor Vinicius.
Manteve no Diario de Noticias uma pagina diária sobre problemas na educação de 1930 a 1931. Aposentou-se em 1951, como diretora de colégio, mas continuou trabalhando como produtora e redatora.
Realizou inúmeras viagens, dentre EUA, Europa, Asia e Africa, fazendo conferencias sobre assuntos que são suas especialidade(Litaratura, educação...)
Ganhou inúmeros prêmios, inclusive ao premio Jabuti. Traduziu diversas peças teatrais. E teve suas poesias traduzidas para diversas línguas, e até musicadas.
Faleceu no Rio de Janeiro, em 09 novembro de 1964.