Análise crítica: “fabricante de chips intel apresenta tablet voltado a estudantes
O texto publicado pelo site Correio Braziliense em 08/11 apresenta o ressurgimento da idéia de implantação de tecnologia como ferramentas de auxilio na educação, apresentada no Brasil por Nicholas Negroponte em 2005, mas que não conseguiu ser implementada por causa dos autos custos, da época, associada à construção de notebooks. Porém, com o recente surgimento dos tablet, o projeto de Nicholas entrou mais uma vez em discussão, já que com a Medida Provisória 534/2011 o preço não se apresenta mais como um barreira. Diante dessa postura, já vemos a Intel embarcando nessa idéia, desenvolvendo o primeiro protótipo voltado exclusivamente para uso acadêmico o qual tem como principal objetivo estimular a produção desse produto por parte de fabricantes, que podem ser locais ou mesmo multinacionais. Também pode ser visto o entusiasmo por parte dessa empresa, através da declaração de Fernando Martins, presidente da Intel Brasil: “O processo educacional mudou e hoje aquela velha fórmula centrada apenas no professor está defasada. Os tablets permitem que os alunos possam participar ainda mais do processo educativo, seja de maneira colaborativa, trabalhando em equipes, ou tendo acesso e interagindo com novos conteúdos”. A partir dessa notícia, fica claro que o nosso País não quer ficar ainda mais para traz no desenvolvimento econômico. Agora, procurando fortemente o auxilio tecnológico para colaborar na criação de uma mão de obra bem mais qualificada e capaz de criar tecnologias e inovação. Buscando assim sair da condição de subdesenvolvimento a qual, segundo Celso Furtado, esta intimamente associada ao seu passado de colônia que acabou gerando um País importador de tecnologia, exportador de matéria prima e com extrema concentração de renda na mão de uns poucos latifundiários. Vale salientar que quando a criamos um País capaz de desenvolver tecnologia e com uma mão de obra