ANÁLISE CRÍTICA DO TEXTO “A HERESIA DA VERDADE E A VERDADE DA HERESIA”
Verdades são ambientes relativos no qual convivem milhares de possibilidades e nenhuma interpretação comum a duas ou mais pessoas; cada qual mantêm as particularidades de sua pequena forma de heresia. Afinal o homem ao querer buscar suas respostas tende a olhar para fora e não ao fundo. Melhor exemplo se faz com a ideia de que nós em nossa ambição por descrever a matemática ou poesia- dependendo da crença- do meio em que vivemos sempre procuramos as respostas em pesquisas espaciais, além do ilusório céu azul, enquanto nossos mares continuam em suas profundezas os lugares mais sombrios dos quais se tem conhecimento. O desejo de se rebelar contra o que não esta em si mas sim por fora, de forma exógena, mantêm nossa espécie, na medida do possível, cientificamente e teologicamente ativa. Portanto como muito bem se coloca e não há com o que discordar “Veritas est adaequatio rei et intellectus” – verdade é a adequação das coisas ao intelecto, declaração que reverbera em Bertrand Russell: “a verdade consiste em alguma forma de correspondência entre a crença e o fato”.
Qualquer realidade então sendo relativa tem de conviver com outras milhares de realidades, afinal cada ser conhecido e vivo constitui um pequeno universo. A ideia de verdades e de heresia se aplica perfeitamente a isso. Já tentou discutir português com um matemático? Basicamente nesta linha de pensamento cada qual é herege em relação ao outro, afinal são planetas e ideias incompatíveis em sua essência, os dois trabalham com a linguagem, mas cada qual se pronuncia de uma forma diferente. Por isso se coloca que “a verdade, não era tão pura quanto parecia. Por vezes, prostituta grávida de serpentes”. Se fez de pernas abertas a todo caos que se conflita em uma maré de ideais cada qual um mais distinto e repressivo/ defensivo em relação ao outro.
Fica interessante lembrar que o autor nos coloca na situação tanto de teólogo como de cientista