Análise crítica - código de hamurabi
Análise Crítica
– Código de Hamurabi –
Edson Donisete Cardoso Junior
História | 1º Semestre
RIBEIRÃO PRETO-SP
2013
Trabalho apresentado à disciplina de História Antiga, ministrada pelo Prof. Ricardo Scatena.
Análise Crítica – Código de Hamurabi
É interessante observar que numa sociedade tão antiga, e até mesmo pouco complexa, como a mesopotâmica a organização social tinha base em leis as quais não apenas ajudavam a manter a ordem pública contra crimes e injúrias, mas também visava direitos humanos e trabalhistas, ainda que a escravidão fosse uma prática bastante utilizada. O Código de Hamurabi, como ficou conhecido o conjunto de leis talhado em escrita cuneiforme numa rocha de diolito, perpetuou costumes e resoluções já praticadas na região por muitos anos, e incluiu novas leis criadas pelo rei cujo código leva o nome. Pelas inscrições do código pode-se identificar melhor como era organizada a sociedade da época e quais eram os seus valores. A figura do rei como sendo um enviado de Deus também se faz presente, assim como o grande valor que a terra tinha, e a divisão de classes sociais, a qual implicava em desigualdades de direitos e deveres dependendo da classe a qual o indivíduo pertencia. Outro ponto marcante que se perpetua por quase todas as leis é a valorização da verdade. Nota-se em diversos artigos uma enorme intolerância a mentiras, usando morte, mutilações e perda de bens como punição. Tais práticas deveriam servir como forma de assustar a população e impedir armações. Também era nítida a diferenciação de punições em caso de roubo de poses do Deus ou dos nobres, para as classes inferiores, reafirmando a desigualdade citada acima. De forma geral, as punições mostravam