Análise contábil empresa celg
Participação de capitais de terceiros:
Ano 2004: capital de terceiros/patrimônio líquido: 2.899.516/119.456 = 24,27 x 100 = 2.427 %.
Ano 2005: 4.021.762/1.230.556 = 3,27 x 100 = 327%.
Ano 2006: 4.270.474/962.762 = 4,43 x 100 = 443%
Análise: Observando a participação do capital de terceiros no ano de 2004, vemos que a empresa pesquisada tem um nível de endividamento muito alto. Entretanto o Grau de endividamento vem baixando ano a ano, e em 2005 atingiu seu menor patamar.
Composição do endividamento:
Ano 2004: passivo circulante/capital de terceiros: 1.352.495/2.899.516 = 0,47 x 100 = 47%.
Ano 2005: 1.917.733/4.021.762 = 0,48 x 100 = 48%.
Ano 2006: 1.938.726/4.270.474 = 0;45 x 100 = 45%.
Análise: Podemos observar que na comparação total do endividamento da empresa, mais da metade destas obrigações são de vencimentos a longo prazo, o que é recomendado, pois é mais fácil de pagar suas contas, restando assim mais tempo para a empresa gerar recursos e torná-los disponíveis para capital de giro, sem necessidades de empréstimos a curto prazo, que geram juros altos.
Imobilização do patrimônio líquido:
Ano 2004: ativo permanente/patrimônio líquido: 847.879/119.456 = 7,09 x 100 = 709%.
Ano 2005: 2.548.038/1.230.556 = 2,07 x 100 = 207%.
Ano 2006: 2.423.621/962.762 = 2,52 x 100 = 252%.
Análise: Quanto mais a empresa investir no ativo permanente, menos recursos próprios sobrarão para o ativo circulante, e em conseqüência, maior será a dependência a capitais de terceiros para o financiamento do ativo circulante. Observando a empresa em questão, no ano de 2004 a empresa investiu todo patrimônio líquido em imobilizações, o que justifica o fato da participação de capitais de terceiros ter sido muito alta na análise de participação dos mesmos (análise 01). Nos anos seguintes, houve uma diminuição significativa da imobilização de recursos.