Análise Cognitiva

A Análise Cognitiva

Nas Relações Internacionais ela surge como uma derivação de vários trabalhos nas áreas sociais que começam a ser desenvolvidos após a segunda guerra mundial para estudar o papel da mente humana nas decisões políticas e dos líderes nos conflitos internacionais. Está análise envolve toda a questão de mídia, de cultura, propaganda, cinema... Todas essas possibilidades de trabalho se encaixam dentro da abordagem cognitiva.
Depois da segunda guerra, sobretudo depois do fenômeno do Nazismo e do holocausto, vários estudos na área das ciências sociais buscaram compreender o papel da mente humana nas decisões politicas e nos conflitos internacionais chegando à área das Relações Internacionais. O objetivo é entender ou explicar o conflito a partir dos aspectos subjetivos e cognitivos que envolvem a mente dos grandes líderes. Na área da Política Externa a análise cognitiva tinha como principal crítica o Modelo Racional que ignora completamente os aspectos subjetivos e cognitivos. A análise cognitiva quer questionar essa ideia do calculo racional.
No Jogo de Dois Níveis do Putnam apesar de se incorporar outros atores na análise de política externa, todo o elemento da barganha e definições do Win-sets são feitos por cálculos racionais. A definição dos Win-sets nada mais é do que o velho Modelo Racional I do Allison. Ele exclui completamente os elementos subjetivos envolvidos nas regras, procedimentos e interesses paroquiais das organizações como a cultura, a crença e a religião. A visão dos EUA é totalmente diferente da visão maoísta chinesa, por exemplo.
A visão de mundo, as crenças, as lentes que se olham o sistema internacional influenciam no como o acordo será fechado. No Decision Making Process ocorre o resultado dos elementos objetivos e na decisão, os elementos subjetivos. Todos os elementos culturais, religiosas, tradição, crenças influenciam na decisão politica. É necessários entender como é a visão de mundo do negociados como o modo