A análise de sonhos nas terapias cognitivas e comportamentais
A análise de sonhos nas terapias cognitivas e comportamentais
Sobre o Artigo
ESTUDOS DE PSICOLOGIA. (CAMPINAS)
VOL.24 NO.2 CAMPINAS APR./JUNE 2007
LUC VANDENBERGHE
ARTUR VANDRÉ PITANGA
OUTRAS REFERÊNCIAS
Pesant, N. Zadra, A. Working with dreams in therapy:
What do we know and what should we do?. 2004.
Freeman, A; Rosner, R.I; Lyddon, J.W. Cognitive Therapy
and Dreams. 2004.
Pitanga, A.V; Vandenberghe, L. Possibilidades da análise
dos sonhos na terapia comportamental. 2010.
Shinohara, H. O trabalho com sonhos na terapia cognitiva.
2006.
OS SONHOS
Vigília, sono, sono REM (parte do sono que ocorre o sonho)
Sonho é resultado de um processo complexo de ativação e
supressão neuronais no córtex cerebral. Alta atividade cerebral; níveis de acetilcolina altos e de serotonina e noradrenalina baixos. Neurobiologia moderna: sonhos podem ser somente uma
forma de “barulho” criada por esta atividade cerebral em certos estágios do sono, um epifenômeno.
As pessoas sonham em torno de 1/12 de suas vidas, o que
corresponde a 50.000 horas. Nenhuma atividade que consome este tempo do indivíduo pode ser desconsiderada, assim como deve ter função importante para a sobrevivência da espécie.
NA HISTÓRIA continuidade versus descontinuidade entre a vivência do sonho e as vivências acordadas
CONTINUIDADE
DESCONTINUIDADE
Aristóteles: O estudo dos sonhos
Aristemidoro: Sonhos têm uma
deve dar acesso aos mesmos processos que também estão por trás dessas experiências.
Sonho é produto dos processos
psicológicos mundanos.
Aproveitar
a análise para entender algo sobre os processos psicológicos das vivências acordadas da pessoa que sonha.
natureza diferente. Revelam o futuro e o passado, sendo eles a expressão de um mundo sobrenatural. Sonho e vigília são dois mundos
diferentes.
Possibilidade de interpretações
místicas do