Antropossociologia
O documentário do realizador SUGIYAMA retrata a “caça ao elefante” como uma actividade dos pigmeus para sustentabilidade do grupo. Os Pigmeus MBUTI habitam o nordeste da bacia do CONGO. Em 1972 uma equipa de cineastas japoneses partilhou informações, através da observação da sua vida nómada.
A “caça ao elefante” é uma actividade composta por 19 caçadores com experiência tendo um líder da expedição, que herdou perícia do seu antecedente. O tempo estimativo da perseguição é aproximadamente duas, três semanas. Durante este tempo, recorrem rituais simbólicos da “caça ao elefante”: um primeiro ritual de enfatização do acto de caçar, enaltecendo o “deus” da floresta para a dádiva; um segundo ritual após a observação do animal, a queima dos ramos de um arbusto, de maneira a encobrir o cheiro humano; o terceiro ritual após a caça do animal, o corte da cauda, representando a sua morte. Esta incisura é representativa de coragem e funciona como troféu, demonstrado ao restante grupo. O grupo reúne-se em torno do alimento. Este é repartido hierarquicamente pelo caçador, chefe de grupo e líder da expedição e igualitariamente pelo restante grupo.
Os aspectos antropológicos descritos no vídeo são, nomeadamente, a recolecção, a vida nómada, a dominação masculina, a caça, e a simbologia manifestada através dos rituais.
Em suma, a recolecção focaliza a produção do necessário para satisfação básica e a utilização da floresta como fornecedora de água, plantas e animais para caçar. A vida nómada, normalmente inferior a um mês de permanência estática.
O aspecto antropossociológico mais importante é a caça, actividade direccionada à sobrevivência do grupo, faz relação com a dominação masculina (homens a exercer a actividade), tendo como produto, o alimento. O segundo aspecto antropossociológico mais importante são os rituais, que tornam simbólica a realidade humana, convertendo-lhe múltiplas significações. Desta forma, o simbolismo determina o