Antropologia para quem nao quer ser antropologo
MANUEL R. GOMES JUNIOR
RESENHA DO LIVRO “ANTROPOLOGIA PARA QUEM NÃO VAI SER ANTROPOLOGO”
São Paulo
2013
MANUEL R. GOMES JUNIOR
RESENHA DO LIVRO “ANTROPOLOGIA PARA QUEM NÃO VAI SER ANTROPOLOGO”
Resenha de leitura apresentado ao prof. Ricardo Freitas para a disciplina de Antropologia no Curso de Dança, Noturno da Faculdade Paulista de Artes.
São Paulo
Março de 2012
Tema:
A antropologia para estudantes universitários de outras áreas.
Tese:
O autor defende a ideia de que a antropologia como disciplina em cursos de outras áreas tem o papel de ampliar horizontes intelectuais, exercitar a reflexão e treinar a nossa capacidade de pensar e fazer tudo que é especifico dentro de um contexto mais amplo, além de ser uma área que oferece muitas possibilidades de diálogo com diversas áreas já que há pesquisas antropológicas com enorme multiplicidade de objetos de estudo.
Estrutura argumentativa:
“podemos iniciar pensando a Antropologia como conjunto de teorias (nem sempre concordantes) e diferentes métodos e técnicas de pesquisa que buscam explicar, compreender ou interpretar as mais diversas práticas dos homens e mulheres em sociedade” (Santos, 2005, p. 19)
“A Antropologia tem suas origens históricas, portanto, no processo de expansão do capitalismo, mais precisamente através do colonialismo e do imperialismo das nações ricas que entendiam seus domínios a lugares remotos do mundo.” (Santos, 2005, p. 20)
“O sucesso da visão evolucionista da sociedade pode ser explicado pela ideia que os europeus tinham de sua própria sociedade. Esta seria “civilizada” e “complexa” (...) enquanto as culturas das colônias seriam “primitivas” e “atrasadas”.” (Santos, 2005, p. 23)
“A Antropologia nos ensina hoje que sociedades e grupos sociais cujos valores, práticas e conhecimentos não são iguais aos nossos não são primitivos ou inferiores: são diferentes. As diferenças só passam a ser sinônimo de desigualdade