Antropologia da viagem
CCSA – Centro de Ciências Sociais e Aplicadas
Departamento de Serviço Social
Serviço Social 2011.1
3º COMENTÁRIO: Antropologia da Viagem
Formação Social do Brasil: Vias Interpretativas
Maria Tamires Sabino
Recife, 27 de outubro de 2011 Ficou evidente para mim, após a leitura do segundo capítulo, que a escassez de pesquisas dobre o Brasil do século XV ao XVIII dá-se ao receio que Portugal tinha em despertar a curiosidade dos demais países, e atrair expedições estrangeiras em busca de riqueza. Por essa razão, considero o exclusivismo português a mais importante característica daquela época.
O país permaneceu desconhecido por muito tempo. As obras publicadas nesse período não mencionavam nenhum comentário sobre a fauna, a flora ou sobre os nativos. Eram relatados apenas os contatos portuários em casos de naufrágios, colonização, missões religiosas e invasões pelas disputas dos territórios.
Em seguida, alguns portugueses e missionários, começam a descrever com detalhes a fauna, a flora, os nativos e seus costumes apenas para conhecimento e pesquisas de Portugal. Chamavam assim, a atenção da metrópole para as riquezas presentes aqui e quais eram os modos mais proveitosos de exploração das mesmas.
Pude perceber que embora o exclusivismo fosse muito forte, as informações sobre as riquezas naturais do Brasil eram, de fato, transmitidas, mas apenas para desfrute da metrópole.
Então, com o Bloqueio Continental da França e a vinda de D. João VI para o Brasil, houve a abertura dos portos brasileiros e o início das pressões para expedições estrangeiras ao interior do Brasil, a maioria com pretextos de estudos científicos. Estes estudos significaram um novo descobrimento do Brasil e uma tentativa de D. João VI de tirar o território de um isolamento intelectual.
O país passou por mudanças estruturais, em minha opinião, de suma importância para o desenvolvimento que estava cada vez mais crescente no mundo, mas apenas