Antropologia Bioética
ANTROPOLOGIA ÉTICA E CULTURA
BIOÉTICA
SÃO PAULO
2014
1. Entende-se por Bioética o segmento da ciência que se voltou à reflexão sobre as consequências benéficas ou maléficas sobre o avanços das ciências e o impacto que as mesmas podem ter sobre a vida de todos os seres. Essa ciência propõe o diálogo e a mediação entre as questões científicas e as questões humanas sobre o principal preceito de que “Nem tudo que é cientificamente possível é eticamente aceitável”. (RELATÓRIO DE BELMONT E SUA IMPORTÂNCIA PARA BIOÉTICA, 2012). O estudo da bioética teve início com as reflexões o médico oncologista Van Renssealer Potter em meados da década de 70, que percebeu a necessidade estabelecer uma metodologia de análise dos casos concretos na área da saúde e os problemas éticos que envolviam esses casos. A Bioética então surge inicialmente na relação bi disciplinar entre a Medicina e a Ética, entretanto posteriormente ela se tornou uma disciplina estruturada e reconhecida como multidisciplinar, visto que é necessário aliar a ética a todos os segmentos profissionais. Seus princípios principais são: Beneficência, Não maleficência (algumas bibliografias citam esse princípio), Respeito à autonomia e Respeito a justiça. Entende-se por Beneficência o princípio do “fazer o bem” e a Não Maleficência a de “evitar o mal” (JUNQUEIRA, 1993, p. 08). No âmbito da Medicina, esse princípio fica muito evidente na qual o profissional da saúde tem o dever de intencionalmente fazer o bem (ou seja ter o propósito) e de não causar danos a seus pacientes (LOCH, 2002). Apesar de serem parecidos, esses dois princípios tem focos diferentes. Ao atuar pensando em beneficiar o paciente, o profissional médico deve julgar se o procedimento adotado não trará riscos que posteriormente trarão um grande dano ao paciente. Muitas vezes o procedimento mais indicado para tal tratamento não poderá ser adotado, visto que, especificamente