Antropolia
O homem seria fruto de uma evolução adaptativa, assim como todos os outros animais, vegetais e minerais do planeta. Todos seguiriam uma linha de adaptação para sobreviver, mais na espécie humana, desde os tempos mais remotos, quando ainda não havia uma nítida diferenciação (racionalidade), já havia nela um ¨germe¨, um ¨sopro¨ de racionalidade, de transcendência. Haveria uma dimensão divina que lentamente foi se afirmando, evolutivamente, até o grau de homem, quando passamos a ter uma consciência mais elaborada de nós, do mundo e da transcendência (absoluto) que é observada de modo perene e imanente mesmo em comunidades ditas primitivas (grupos humanos isolados).
Isso é suficiente, segundo os interacionistas, para se afirmar que há no homem algo de divino, de transcendente, e não apenas um desejo ou uma curiosidade instintiva pelo inexplicável.
Somos animais, animais altamente complexos.
Assim, graças às mudanças fisiológicas ocorridas, o homem acabou por destacar-se de seus antepassados, desenvolvendo mecanismos de adaptação. É interessante notar, portanto, que, apesar de tantos processos evolutivos e adaptativos, nunca abandonamos totalmente nossa dimensão animal.
Com advento da razão e da cultura, lentamente nos afastamos de nossa natureza animal, ganhando a natureza cultural.
O meio influiu no modo como obtínhamos o alimento, no tipo de alimento que passamos a ingerir, bem como na forma de nos abrigarmos ou no modo de construir nossos abrigos. Até o modo como nos protegemos e ao nosso grupo sofreu a influência do meio ambiente.
Contudo, começamos a construir armas para a desefa e ataque, ¨rotinizamos¨ e ¨ritualizamos¨ nossos atos