Antonio Vieira
Aos 10 anos mudou-se com sua família para o Brasil, onde já morava o seu pai desde 1614, que trabalhava como escrivão em Salvador, Bahia.
Apesar de no início ter tido dificuldades ao nível escolar, veio a tornar-se um grande estudante . Esta mudança ficou a dever-se, segundo o mesmo, a um estalo que apanhou, e que fez com que a partir daquela data compreendesse e memorizasse tudo o que lia. Atualmente este fenómeno denominasse de estalo de Vieira. Juntou-se a companhia de Jesus em 1623.
Após a restauração da independência, regressou a Portugal iniciando uma carreira diplomática, integrando uma missão que iria prestar obediência ao novo monarca. Conquistou a amizade de D. João V de Portugal, através da sua vivacidade e capacidades de orador. Também foi nomeado embaixador.
De 1655 a 1661 volta ao Brasil sempre defendendo a liberdade dos indígenas. Aí criou e orou o “Sermão de Santo António aos peixes”, no qual critica os Homens usando os peixes como alegoria.
Quando volta a Portugal torna-se confessor da regente D. Luísa de Gusmão, 1ª rainha da quarta dinastia. Quando D. Afonso VI subiu ao trono deixou de receber apoio. Nessa altura virou-se para a crença sebastianista tendo cri novo conflito com a inquisição (o anterior tinha sido o apoio aos judeus).
Até à sua morte em Salvador, Brasil (18 de Julho de 1697) lutou pela igualdade dos Judeus e pela abolição da Inquisição.
Padre Antonio Vieira, enquanto vivo escreveu 200 sermões sendo o mais conhecido o sermão aos peixes.