Padre antonio vieira
O Padre António Vieira nasceu em Portugal, mais precisamente na cidade de Lisboa, em 6 de Fevereiro de 1608 e morreu em São Salvador da Bahia em 18 de Julho de 1697. O Padre António Vieira foi para o Brasil com sesu pais quando tinha 6 anos e foi educado no colégio dos Jesuítas, na Bahia; entrou na Companhia de Jesus em 1623 e foi ordenado sarcedote 3 anos depois.
Cedo se tornou no mais popular e influente pregador na colónia e nos seus sermões exortava as várias etnias a juntarem armas contra os invasores holandeses do Brasil (1630/54); tais sermões foram considerados a primeira forma de exprimir a mística brasileira da mistura de sangues.
Além do Tupi-Guarani (dialeto falado pelos índios do litoral), o Padre António Vieira aprendeu uma miríade de dialetos amazónicos e também aprendeu a língua kimbundu, falada pelos escravos negros, provenientes de Angola e trazidos para o Brasil. O Padre António Vieira pregou a fé junto dos índios e dos escravos negros até 1641, quando veio à Portugal com a missão de congratular o rei D. João IV pela sua subida ao poder.
O rei-restaurador se encantou logo pela autossegurança do discurso do Padre António Vieira e também pela sua personalidade magnética; o rei gostava tanto do Padre António Vieira que chegou a afirmar que o Padre António Vieira que era "O maior homem do mundo".
D João IV o nomeou tutor do Infante , Confessor Real e membro da corte, mas a sua devoção à coroa durou até a morte de D. João IV em 1656, onde ele fixou o objetivo em que o rei deveria de inaugurar uma nova idade do ouro próspera e pacífica.
Empreendeu missões diplomáticas na Holanda, França e Itália, mas o seu discurso pela tolerância em relação aos cristãos- novos e a sua veemente negação da cedência do Pernambuco aos holandeses como tributo pela paz lhe granjeou muitos inimigos em relação à sua pessoa, o que provocou a sua fuga para o delta do Amazonas em 1652 onde denunciou o uso dos índios como mão-de-obra