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Pandemia de Influenza A (H1N1): mudança nos hábitos de saúde da população, Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil, 2010 Pandemic Influenza A (H1N1): changing population health habits in Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul State, Brazil, 2010
Rafaela Milanesi 1,2 Rita Catalina Aquino Caregnato Neiva Isabel Raffo Wachholz 1
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Abstract
Universidade Luterana do Brasil, Canoas, Brasil. 2 Grupo Hospitalar Conceição, Porto Alegre, Brasil.
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Introdução
O ano de 2009 foi marcado com o surgimento da pandemia de Influenza A (H1N1). Em 24 de abril de 2009, a Organização Mundial da Saúde (OMS) notificou aos países membros a ocorrência de casos humanos de influenza suína, posteriormente denominada Influenza A (H1N1), no México e nos Estados Unidos desde 18 de março. Nas análises das amostras de secreção nasofaríngea, colhidas nos casos de síndrome gripal notificados nesses países, foi identificado um novo vírus classificado como A/CALIFORNIA/04/2009, o qual não havia sido detectado previamente em humanos ou suínos 1,2. Em 25 de abril, seguindo o Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005), a OMS declarou esse evento como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Imediatamente, no mesmo dia, instituiu-se no Brasil o Gabinete Permanente de Emergência em Saúde Pública (GPESP) para monitorar a situação e indicar as medidas adequadas ao país 1,2. Diante desse contexto, iniciou-se com estratégias baseadas em medidas de contenção da doença, identificando-se precocemente os casos, instituindo o tratamento e instalando o isolamento dos mesmos, bem como a investigação dos contatos 3. Desde o primeiro alerta da OMS até 15 de julho, o Ministério da Saúde brasileiro só havia registrado casos de pessoas que tinham contraído a doença no exterior ou por meio do contato
Correspondência R. Milanesi Universidade Luterana do Brasil. Rua Doutor Rodrigues Alves 273, apto. 203, Porto Alegre, RS 91330-240, Brasil. mrafaela@ghc.com.br
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