Antipsicóticos e qualidade de vida
O surgimento da psicofarmacoterapia nos anos 50, representou verdadeira revolução na assistência àqueles que padecem de transtornos mentais. Muitos pacientes psicóticos, que antes se viam condenados a passar o resto de seus dias na mendicância ou em asilos, foram reintegrados às suas famílias. À síntese da clorpromazina por Delay & Deniker, em 1952, seguiu-se a síntese da imipramina por Kuhn, em 1957. A eficácia do lítio no tratamento da mania foi comprovada ainda em 1954 por Schou, no primeiro estudo duplo-cego realizado com medicação psiquiátrica Tais avanços não se fizeram sem ônus. Em um primeiro momento, os efeitos adversos extrapiramidais dos antipsicóticos surgiram como o principal obstáculo a seu uso, dificultando sobremaneira a tolerância e aderência ao tratamento, ainda nos anos 60, constatou-se aumento do número de casos de diabetes melito (DM) em pacientes em uso desses medicamentos. Os novos avanços ocorridos a partir do final da década de 80 eliminaram apenas em parte esse problema, a reabilitação da clozapina e a síntese dos demais antipsicóticos atípicos trouxeram novamente à baila os efeitos adversos metabólicos dessa classe de medicamentos, não se tem duvidas do ganho no tratamento das psicoses, com o uso dos antipsicóticos e com estes grande parte dos pacientes conseguem ser reintegrados a sociedade, todavia os efeitos adversos dessa classe de medicamentos se coloca como o grande obstáculo para a adesão correta do tratamento, influindo assim diretamente na qualidade de vida dos pacientes que faze uso de antipsicóticos.
Objetivo
O objetivo desse trabalho é observar por meio de artigos relacionados ao tema, a relação entre a utilização de Antipsicóticos e a qualidade de vida dos pacientes que fazem seu uso, observar as principais dificuldades de adesão ao tratamento, os principais efeitos adversos, os mecanismos de ação dos medicamentos antipsicóticos, seus