Fármacos ANTIPSICÓTICOS
Os fármacos antipsicóticos, também conhecidos como neurolépticos, são usados para tratar os sintomas e alucinações observados na esquizofrenia, o transtorno esquizoafetivo e a fase maníaca do transtorno bipolar. Os neurolépticos são drogas lipossolúveis e, com isso, têm facilitada sua absorção e penetração no Sistema Nervoso Central. Os antipsicóticos têm sua primeira passagem pelo fígado, portanto, sofrem metabolização hepática. A grande maioria dos neurolépticos possui meia vida longa, entre 20 e 40 horas, e esse conhecimento é importante na medida em que permite prescrição em uma única tomada diária. Outra conseqüência desta meia vida longa é o fato de demorar aproximadamente cinco dias para se instalar estado estável da droga no organismo. Por causa disso, o uso contínuo dos antipsicóticos resulta num acúmulo progressivo no organismo, até que o nível se estabilize depois de alguns dias. O equilíbrio ideal seria atingir uma situação onde a quantidade absorvida seja igual à excretada. Neste momento ocorre chamado de Equilíbrio Plasmático. O uso dos antipsicóticos inclui tratamento da ansiedade e da insônia, do comportamento agressivo e de delírios, de alucinações e de outros comportamentos disruptivos que, às vezes, acompanham a doença de Alzheimer. Os fármacos antipsicóticos bloqueiam os receptores do neurotransmissor dopamina. Seu uso clínico data da década de 1950. Representam o principal tratamento médico para esquizofrenia, além de serem usados em episódios psicóticos de mania aguda, depressão psicótica e psicose induzida por fármacos. Clientes com demência e sintomas psicóticos, às vezes, respondem a dosagens baixas de antipsicóticos convencionais.
Os antipsicóticos atípicos podem causar o aumento das taxas de mortalidade entre clientes idosos que apresentam psicose relacionada a demência. A terapia de curto prazo com antipsicóticos pode ser útil em caso de sintomas psicóticos relacionada a demência. A terapia de curto prazo com