Antiguidade e Idade Média – Arte a Serviço da Virtude

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Antiguidade e Idade Média – Arte a Serviço da Virtude

Nas primeiras aulas da disciplina de Teorias da Arte I, tivemos a oportunidade de ler e analisar alguns textos nos quais pudemos conhecer as principais teorias acerca da criação artística e do papel do artista durante a Antiguidade greco-romana e Idade Média. Através de trechos dos livros A República, de Platão e Poética, de Aristóteles, bem como dos capítulos referentes à arte da Antiguidade e da Idade Média do livro Idea: A Evolução do Conceito do Belo, de Erwin Panofsky. A partir daí, podemos ter uma ideia do significado da arte e do conceito do “belo”, bem como o papel da criação artística na concepção dos filósofos e artistas de cada época. O Livro III de A República, de Platão e os capítulos I a XII do livro A Poética, de Aristóteles tentam estabelecer algumas regras a serem seguidas pelos artistas e poetas da Antiguidade greco-romana, como uma espécie de “Manual de Estilo” que regeriam a criação artística e literária da época. Ambos os filósofos descrevem a respeito da arte da imitação (a mimesis), tendo como ponto de partida a arte narrativa e seus diversos estilos, como a epopeia, a tragédia e a comédia. Para Platão, a arte narrativa, assim como a música, tem como principal objetivo afastar os jovens dos vícios e dos maus hábitos e educa-los para a virtude, a moderação e o autodomínio dos quais eles irão necessitar no momento em que serão os futuros guardiões da cidade. Ao levar em contar o fato de que tudo que os cidadãos aprendem desde a mais tenra infância, através do hábito da imitação de tudo que os rodeia, pode influenciar a personalidade e o caráter por toda a sua vida, o ideal platoniano determina que tudo o que pode levar a juventude ao vício, à indolência, à covardia e à crueldade sejam censurados da criação e narração dos mitos, fazendo com que apenas os bons valores éticos e morais que devem reger a sociedade sejam assim transmitidos através da arte. Aristóteles, em sua Poética, se

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