Antigos ideais e novas possibilidades
Jozélia de Jesus Magalhães
Maria Nilza de Miranda Neta[1]
Vivemos na Sociedade da Informação. Mas isso não significa que o acesso ás informações tornou-se plenamente democrático, apenas que nunca tivemos tanta informação disponível quanto agora. Esta constatação nos leva a refletir de como essa revolução tecnológica afeta a sociedade. Hoje, o que se nota é que as pessoas não são apenas ser co-adjuvante, mas, protagonista neste caos midiático.
A revolução da comunicação através da Internet nem tinha se iniciado quando o canadense Marshall McLuhan (2003) cunhou a idéia de aldeia global para designar uma era de comunicação intensa que reuniria toda a terra em trocas de mensagens instantâneas. Profético, o autor já vislumbrava o horizonte que norteia as relações de apreensão de sentido na contemporaneidade. Nesse contexto, MCLUHAN (2003) previu o comportamento das pessoas numa era de excesso de informação, onde surgiria um novo tipo de memória, capaz de inter-relacionar assuntos de uma forma peculiar, e diferente da era regida pela escrita. O pesquisador também fez considerações acerca da aldeia global, no que tange à relação entre os diferentes meios de comunicação. Enquanto a escrita e o audiovisual experimentaram momentos de concorrência, onde um tentava conquistar a hegemonia em relação ao outro, nessa era dominada pela tecnologia a tendência é convergir. A Internet firma-se, então, como um conglomerado hipermidiático, onde são aproveitados diferentes suportes na direção de um componente único – a informação.
“A história é antiga e se repete por ocasião do nascimento de cada nova mídia. O rádio, o cinema e a televisão, cada um no seu tempo, surgiram com conteúdos que reproduziam as mídias que os precederam. A medida que eles foram amadurecendo, os conteúdos tornaram-se aos poucos mais adequados ao formato do novo meio. Finalmente foram desenvolvidas formas próprias, como a