fundamentos da educação
Formação, no sentido literal, é o processo que leva a ato as potencialidades da pessoa humana, isto é, a ampliação de seus limites, a partir dos quais o Homem desenvolve suas possibilidades. Aristóteles em sua
Metafísica, ensinava que a formação é o processo que traz à tona aquilo que era potência, a realização do ser.
Neste sentido, o homem deve desenvolver duas tendências:
•subjetiva, que requer o desenvolvimento dos dons naturais do sujeito;
•e social, que requer que o o indivíduo desenvolva as capacidades exigidas pela sociedade.
ANTIGO EGITO
O processo de transmissão, por sua vez, requer instituições pedagógicas organizadas. Todavia, não se encontra, nesse período, um sistema educacional organizado, mesmo porque a pedagogia dava seus primeiros passos. O saber era transmitido por meio da oralidade e destinado, sobretudo, às classes dominantes, reduzindo-se ao exercício de poder político. Aos poucos, surgiu, por assim dizer, a educação para os plebeus, que visava, antes de tudo, ao ensino das normas estabelecidas pelo faraó e dos saberes práticos.
Surgiram, portanto, dois modelos de educação: um intelectual e bélico, destinado à classe nobre, e outro, técnico e normativo, destinado aos plebeus. Esse modelo dual será a marca registrada da educação antiga, desde a civilização do Egito até a revolução cultural do cristianismo.
GRECIA ANTIGA
Já os gregos antigos, no processo educacional, se revelaram mais progressivos do que os egípcios ao elevarem o homem comum como principal protagonista do cenário histórico. Trata-se do ideal democrático. O homem torna-se cidadão e requer um completo desenvolvimento dos seus dons naturais e das suas potencialidades. Juntamente com essa nova forma político-social, surge, também, um novo ideal de homem e a necessidade de uma nova forma de educação, uma Paideia paideia (grego paideía, -as, educação das crianças)
s. f.