Antigona
FAE – FACULDADE DE EDUCAÇÃO
EDNA MARIA CORRÊA
IVONE LILIAM
SIMONE LEANDRA
ALEXANDER AGUIAR
SYLVIA PAOLLA
TRABALHO DE ESTUDOS FILOSÓFICOS: SOCIEDADE E EDUCAÇÃO
TÓPICO: ANTÍGONA
Trabalho apresentado à disciplina de Estudos Filosóficos: Sociedade e Educação, do NF1 do curso de Pedagogia, sob a orientação do prof. Ricardo C.
Belo Horizonte
Faculdade de Educação/CBH/UEMG
2014
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Desenvolvimento
3. Conclusão
4. Referências bibliográficas
1. INTRODUÇÃO
Abordamos o tema proposto, apresentando inicialmente um poema de OLAVO BILAC, que vem retratar e fazer menção a obra de Sófocles, escrita há milhares de anos atrás, exaltando a coragem de uma princesa ao enfrentar um rei tirano, e que continua até hoje provocando admiração do publico ocidental e intensas indagações da crítica literária e filosófica sobre a real motivação da devotada filha de Édipo em arriscar a própria vida em nome de um principio; e em contrapartida traçamos um paralelo entre a obra e o papel da mulher na sociedade.
1.1. ANTIGONA (ÉDIPO IV) – OLAVO BILAC “Disse-me também o oráculo que
Morrerei aqui, quando tremer a
Terra,quando o trovão rolar,
Quando o espaço brilhar...”
(Sófocles – Édipo em Colono)
A terra treme. Rola o trovão. Brilha o espaço.
Chega Édipo a Colona, em andrajos, imundo,
Sombra ansiosa a fugir do próprio horror profundo,
Ruína humana a cair de miséria e cansaço.
Mas,quando o ancião vacila,órfão da luz do mundo,
- Antígona lhe estende o coração e o braço,
E, filha e irmã recolhe ao maternal regaço
O rei sem trono, o pai sem honra, moribundo.
É o ninho (a terra treme...) amparando o carvalho
A flor sustentando o tronco!Édipo (o espaço brilha...)
Sorri como um combusto areal bebendo o orvalho.
É o fim (rola o trovão...) da miseranda sorte:
O cego vê,