Antigona
1 - Quais são os parâmetros de justiça no texto? Verifica-se no texto que o sentimento de justiça esta no patriotismo, pois até mesmo Creonte ao ver o trono vazio e sem os sucessores naturais se impôs como déposta de Tebas e se apropriou em benefício próprio, usando das leis escritas para se manter no poder, desta forma, as leis estão para o Estado e para quem o governa. No julgamento contra Polínice, fica claro, pois se utiliza da ofensa ao Estado para poder justificar e legitimar sua decisão em defavor ao corpo de Polínice. Aqui paira um sentimento de manipuláção das leis dos homens. Para Antígona os parâmetros de justiça baseia-se pela crença nos deuses, e foi senão uma herônia ao enfrentar sozinha a tirania de Creonte.
2 - A representação do Estado por Creonte demonstra a legitimidade das "leis escritas"?
Sim. Pois ele mesmo usou em benefício próprio para se apropriar do trono, paira aqui a legitimidade das leis escritas e positivadas, menos os costumes, que para sua decisão não foram levados em consideração.
Para as questões 3 e 4
CREONTE – [...] tiveste a ousadia de desobedecer a essa determinação?
ANTÍGONA – Sim, pois não foi decisão de Zeus; e a Justiça [Diké], a deusa que habita com as divindades subterrâneas, jamais estabeleceu tal decreto entre os humanos; tampouco acredito que tua proclamação tenha legitimidade para conferir a um mortal o poder de infringir as leis divinas [Thémis], nunca escritas, porém irrevogáveis; não existem a partir de ontem, ou de hoje; são eternas, sim! E ninguém pode dizer desde quando vigoram! Decretos como os que proclamaste, eu, que não temo o poder de homem algum, posso violar sem merecer a punição dos deuses! (SÓFOCLES, 2008, p. 96).
3 - A disposição do corpo (culto/morte) é regra positivada em Tebas?
Não, pois Tebas não tinha regras escritas referente a disposição do corpo (como pode ser visto na extração do texto acima), por isso Creonte pode decidir o que