antigona-jusnaturalismo
1. Antígona. Sófocles (Resumo);
2. ENTENDENDO O JUSNATURALISMO, por Maria Helena Diniz;
3. Alguns pensamentos sobre o início Direito; Tercio Sampaio Ferraz Jr.
Antígona. Sófocles
A
(Resumo)
obra narra uma cena que traz a decisão do novo Rei Creonte que foi
desobedecida por uma jovem Antígona que desencadeia uma série de tragédias, típicas das obras gregas.
Inicialmente, cabe contextualizar, que Antígona era filha do incesto entre Jocasta e
Édipo (v. Édipo Rei), cuja maldição acompanharia também as gerações futuras.
Tinha por irmãos (mesmos pais): Etéocles, Polinice e Ismênia. Antígona, jovem virgem, seria esposa futura de Hêmon, filho de Creonte.
Reinavam os dois irmãos em alternância em Tebas. Findado o prazo de Etéocles e, não disposto a passar o reino, entra em guerra com Polinice que em duelo, ambos se ferem mortalmente. Para Etéocles, o novo Rei, tio deles, presta todas as honras fúnebres e para Polinice, que considera traidor, é decretada a proibição de seu sepultamento, sob pena de morte, ficando este sujeito às aves (abutres).
Suas duas irmãs (Antígona e Ismênia) conversam. Antígona fala sobre a vontade dos Deuses (costume sagrado) e que irá fazer o sepulto do irmão Polinice. Já
Ismênia resolve seguir as ordens de Creonte e não ajuda-la. Polinice pede para ser denunciada então pela irmã, que não acata. Destaque para a linha de argumentação de Antígona:
“meu crime de hoje será louvado, pois terei muito mais a quem agradar no reino das sombras do que entre os vivos...”
O rei Creonte só fica sabendo do sepulto por intermédio de um Guarda. O mesmo alega não saber e que nenhum deles saberia como e por quem ocorreu o sepulto.
Creonte diz que iria penalizar a todos os guardas até saber quem estaria mentindo.
Ao lado de Creonte sempre está Corifeu, que aparece como uma espécie de conselheiro, fazendo leituras das personagens.
Os guardas tramam um plano