Sinopse de Antígona e sua respectiva relação com o Juspositivismo e Jusnaturalismo
(Sinopse criada pela aluna Alana Cardoso de Argôlo)
Ao lermos Antígona nos deparamos com uma raridade por nós já presenciadas em histórias, a de ter como uma personagem central a presença feminina que com muita garra e determinação ousou em praticar sozinha uma considerada “desobediência” ao soberano.
Antígona traz em seu conteúdo o caso de uma irmã (a que intitulou o nome do livro), que com muita revolta e tristeza praticou um ato tido como violador às normas impostas pelo influente e poderoso chefe de estado. Esta suposta violação foi derivada por um ritual que desde os nossos primórdios somos ensinados a praticar.
Em um atentado contra a cidade, Polinice irmão de Antígona foi morto por guardas que trabalhavam para o soberano, daí iniciam-se os aparentes problemas. A ordem do maioral era que todos aqueles que atentassem contra a ordem da cidade fossem mortos e não tivessem sequer a oportunidade de ter um enterro digno, devendo assim seus corpos ficarem expostos a ação do tempo.
Discordando das ordens emanadas do superior, Antígona resolve ir contra esses preceitos e em um ato envolvendo amor, respeito, coragem e bravura ela (Antígona) resolve participar sua irmã Ismene sobre o que almeja fazer, contando a ela dos seus planos para como o seu irmão Polinice. Ao expor a Ismene a sua pretensão, logo de cara recebe de sua irmã uma resposta negativa, discordando do plano de Antígona, Ismene rejeita o convite de contribuir para que Polinice fosse enterrado, lembrando a Antígona que na família já houvera muitas mortes tristes e quaisquer que transgredissem o decreto imposto pelo Absoluto receberiam sentença de apedrejamento dentro da própria cidade, assim sendo a mesma lembrou a corajosa Antígona que ambas eram mulheres, e a probabilidade que isso viesse a ocorrer era muita.
É quando a brava Antígona resolve de qualquer jeito, independentemente da participação da sua irmã