Anticoncepcionais
Primeira geração - As primeiras pílulas contraceptivas, desenvolvidas na década de 60, tinham em sua composição uma dosagem hormonal muito alta ,chegando a conter até 150 µg de estrogênio. Estes hormônios, em altas doses, provocavam efeitos colaterais indesejáveis que, além de responsáveis por um elevado índice de abandono de uso pelas pacientes, provocavam alterações clinicamente importantes.
Segunda geração - A partir de 1965, as doses de estrogênio já atingiram 50 µg. As doses de etinil-estradiol foram significativamente diminuídas e incorporaram-se a essa nova geração os progestogênios desogestrel, ciproterona e gestodeno.
Terceira geração - Etinilestradiol associado com gestodeno e desogestrel. É a evolução mais atual das pílulas anticoncepcionais por ter a menor dosagem disponível de estrogênio. Dados epidemiológicos indicam que o risco para doença tromboembólica é aproximadamente duas vezes maior.
TIPOS DE ANTICONCEPCIONAIS
A CONTRACEPÇÃO HORMONAL PODE SER ALCANÇADA ATRAVÉS DE PÍLULAS CONTENDO:
1. Anticoncepcional Hormonal combinada (AOC)
Estrógenos + progestógenos (Monofásico, bifásico e trifásico)
Eficácia de 99,9% e efetividade de 97-98%
2. Progestógeno (minipílulas)
Eficácia de 99% e efetividade entre 96 a 97,5%
Contém: levonorgestrel, noretisterona ou desogestrel
Classificação dos anticoncepcionais orais combinados Monofásicos Bifásicos Trifásicos
RISCOS E EFEITOS ADVERSOS
Os novos anticoncepcionais orais considerados isentos de atividade androgênica e com ação antimineralocorticóide mostraram eficácia à dos antigos. No entanto, seus riscos estão em avaliação.
O uso prolongado de anticoncepcionais orais produz aumento pequeno, porém significativo nas pressões sistólicas e diastólicas, sendo assim recomendada, em pacientes hipertensas, a mudança para método contraceptivo hormonal.
O uso contínuo de progestógeno isolado durante a amamentação associou-se com risco aproximadamente