Ansiedade
O mundo exterior, a energia do id e a do supergo fazem com que o ego se sinta ameaçado. Assim sendo, surge a ansiedade, que é uma reação emocional advinda da impotência motora ou psicológica ou de uma situação que tenha causado trauma. Há três espécies de ansiedade: a real, a neurótica e o complexo da culpa. A ansiedade real ocorre quando o ego se sente impotente frente a um objeto ou a uma situação do mundo exterior, que pode colocar em risco sua sobrevivência ou integridade psicológica. Na ansiedade neurótica, o ego passa por uma experiência dolorosa que é compatível com um bloqueio total de uma necessidade do id. O complexo de culpa é a ansiedade produzida pela consciência moral. A pessoa que tem um supergo muito rígido tende a ter sentimentos de culpa quando é forçada ou não a fazer algo que seja incompatível com seu código moral de educação. A ansiedade é um estado doloroso que o individuo não consegue controlar por muito tempo. Assim sendo, o ego desenvolve mecanismos de defesa para que se possa escapar deste estado. Os mecanismos de defesa mais conhecidos são: a projeção, a repressão, a formação reativa, o isolamento e a sublimação. O aspecto essencial do mecanismo de projeção é a atribuição à outra pessoa de uma característica indesejável ou de um impulso perigoso. Um exemplo clássico é o da pessoa pudica, a qual pensa que todos os interessados por sexo são incontroláveis perante esta atividade (a sexualidade é atribuída à outra pessoa e é seguida de reprovação, acaba tendo acesso à consciência na forma de um sentimento hostil). O pensamento, idéias ou desejo que causam ansiedade são colocados fora da consciência na repressão (as pessoas oferecem formas enérgicas de resistência, quando alguém tenta que elas falem sobre o assunto problemático). Na formação reativa, o individuo faz o reconhecimento de um impulso indesejável, mas impede que