ansiedade
Miriam Schenker doutora em saúde da criança e da mulher, realizou pesquisas em 2011-2012 sobre atendimentos a usuários do crack. Foi revisora do periódico da Fiocruz na área de saúde publica, possui 3 artigos publicados sobre o temas relacionados às drogas. Autora do livro Valores familiares e uso abusivo das drogas. Possui cinco capítulos de livros sobre drogas e fatores correlativos.
O estudo teve como objetivo verificar a importância dos grupos de apoio tais como: família, amigos, mídia e escola na prevenção ao uso de drogas. Para isso a pesquisadora realizou uma pesquisa bibliográfica em 67 artigos encontrados, principalmente nos indexadores PubMed e Medline. Compreende-se como risco a possibilidade de uma determinada ação causar um dano biopsicossocial ao indivíduo. Presume-se que as pessoas adotam comportamento de risco não pela perda e sim pelo ganho de algo. Ou seja, o uso da droga não se sustenta pela possibilidade da dependência e sim pelo prazer gerado. A autora aponta 6 fatores que estão vinculados ao comportamento de risco: uso acumulativo (refere-se ao ato do adolescente iniciar o uso de drogas mais leves e depois as mais pesadas); a atitude positiva da família frente ao uso de drogas (quando a família serve como modelo ao uso de drogas); o envolvimento grupal (amizades com adolescentes que usam drogas ou são permissivos ao uso); ineficácia do papel da escola (enquanto agente motivador para o aprendizado e crescimento pessoal); a comunidade de convivência do adolescente que poderá favorecer o uso devido a falta de estrutura social; associação das drogas com o glamour e o prazer disseminado pela mídia. A autora apresenta que, a associação do uso com a fase adolescente não ocorre apenas na atualidade, e realiza um paralelo do uso da maconha nos dias atuais com o uso da bebida ocorrida na geração passada.