ANOS 1930
O Reelogio da Colonização Portuguesa
G. Freyre, Neovarnhageniano, Conservador e... Genial!
A Casa Grande e Zensala é a obra de interpretação do Brasil mais conhecida no país mais traduzida e editado no exterior. Freyre possui todos os títulos, prêmios, e honras acadêmicas de quase todas as grandes Universidades do mundo, o que ele não se cansa de lembrar e recitar. (Pág. 51, parágrafo 1º)
Sua obra é reconhecida como uma referência superior da ciência social pelos os mais importantes sociais do mundo: L. Febvre, F. Braudel, R. Barthes e outros. Entretanto, ele jamais aceitou ser classificado como um “especialista” das ciências sociais, antropólogo, sociólogo ou historiador, e sempre se apresentou como um escritor ou ensaísta (Freyre, 1968). (Pág. 51, parágrafo 1º)
Sua escrita é encarnada, comprometida; ela traz á expressão uma grande margem da história até então muda, não refletida e explicitada. Seu texto é científico e político. O seu estilo é oral, coloquial, como conversa informal entre o presente e o passado. Ele fala do Brasil a partir de dentro e não como de um objeto natural. (Pág. 52, parágrafo 2º)
Freyre é um autor criativo, sensível ao cheiro, a cor, ao ruído, ao amor e ao ódio, ao riso e ao choro. O passado colonial brasileiro é percebido com seu cheiro e prazer de viver. (Pág. 52, parágrafo 3º).
Segundo Barbu, Freyre encontrou grandes afinidades com a sociologia compreensiva de Weber, com a abordagem empáticas. A este núcleo Weberiano forma agregadas noções de variável importância metodológica como as de “personalidades” e “desdobramento consciente de personalidade”. Com essas noções ele procurou apreender os estados de espírito ibéricos, as experiências vividas (Barbu, 1981). (Pág. 53, parágrafo 4º)
Como historiador, o que Freyre fez foi uma transposição, uma transferência de si mesmo o passado brasileiro, para revivê-lo empaticamente, em sua intimidade, em seu espírito. (Pág. 54,