Serviço Social dos anos de 1930 aos anos de 1940
“O surgimento do Serviço Social como profissão na sociedade brasileira, seu assalariamento e a ocupação de um espaço na divisão social e técnica do trabalho, bem como a estruturação de seu mercado de trabalho particular é resultante de relações históricas, sociais, políticas e econômicas que moldam sua necessidade social e definem os seus usuários.” (Yazbek, 2006: 124).
O processo de profissionalização do Serviço Social foi lento. Isto porque o mesmo foi produzido para atender aos interesses da burguesia, que tentava desarticular a classe operária, sacrificada pelas relações trabalho-capital. Por outro lado, é importante também destacar que no Brasil, o Serviço Social teve sua origem a partir do amplo movimento social, desenvolvido pela Igreja Católica objetivo recristianizar a sociedade. A emergência e institucionalização do Serviço Social como especialização do trabalho ocorrem nos anos 20 e 30, as Leis Sociais aparecem ao longo do tempo para responder aos movimentos sociais.
Serviço Social dos anos de 1930 aos anos de 1940
Durante a década de 1920 há um desenvolvimento moderado, o qual se acelerará no início da década seguinte, com a mobilização da igreja, do movimento católico leigo, surgirá o Serviço Social como um departamento especializado da Ação Social.
Vargas (1930 a 1945), conhecido como “pai dos pobres”, governou o país de forma ditatorial e Populista, reconheceu a questão social como estratégia de controle social e ideológico, criou o Ministério do Trabalho para controlar os sindicatos vinculados ao Estado, neste governo se consolida a ideia do favor do Estado protetor, paternalista. O projeto desenvolvimentista e nacionalista de Getúlio Vargas influencia a Igreja no sentido de valorização da identidade cultural brasileira. Assim, a Igreja expande sua base social para além das elites, abrindo-se para as camadas médias e populares. A Constituição de 1934 prevê uma colaboração entre