Anomia de Durkheim
Segundo a concepção de Durkheim. O conceito de expressa a crise, a perda de efetividade ou o desmoronamento das normas e dos valores vigentes em uma sociedade, como consequência do seu rápido e acelerado desenvolvimento econômico e de suas profundas alterações sociais que debilitam a consciência coletiva, entendida como uma espécie de poder regulador necessário que serve de moderador aos ilimitados apetites e expectativas individuais, viabilizando – as em um contexto que mantenha o equilíbrio e a harmonia.
A preocupação de Durkheim era explicar5 como uma sociedade mantinha a coesão social apesar da diferenciação social. Para ele a divisão do trabalho produz diferenciação social e esta acarreta, concordando com Augustu Comte, uma estabilidade social apenas mantida pelo poder do Estado.
Sustenta que a divisão do trabalho em si não é má, mas as formas anormais de divisão nas quais não é levada em conta a integração mutua trabalho – homem, alienando este ultimo dos objetivos e finalidades do trabalho, qual seja propiciar a auto – realização e obter reconhecimento, conduzem a anomia sociológica. Para Durkheim a anomia descrevia uma divisão de trabalho que conduz a desorganicidade.
A anomia é vista como uma característica das sociedades industriais. Segue-se que a anomia e uma consequência de condições especiais que determinam uma quebra repentina dos valores humanos.
Enfim, a teoria da anomia em Durkheim alicerça – se no pressuposto de que o crescimento econômico e demográfico faz emergir no homem aspirações muito alem de toda possibilidade de comprimento ou de manutenção do estagio alcançado, e exerce pressão sobre o homem que procurara por qualquer meio, legitimo ou ilegítimo, satisfazer suas expectativas sociais. A ordem assim desintegrada da passagem para a instalação da anomia na sociedade.