Resenha do texto - Gestão Antropológica da educação em tempos de globalização: desafios e possibilidades
Segundo o filosofo e pensador Sócrates (470 – 399 a.C) era importante que o indivíduo pudesse se expressar e libertar sua consciência, vindo a despertar seu interior, tornando-se seu próprio mestre, e Sócrates tendo em vista essa atitude, em incentivar os indivíduos a tal ação, só levaria os jovens a se alterar levando em conta o ponto de vista dos poderes políticos e religiosos da Pólis, tal quais a autoridades o sentenciariam por corromper a juventude, que por motivo se interessava de mostrar às pessoas a serem mais donas de si e mais independentes, tendo em vista sua capacidade individual.
Com o super avanço da globalização, não é esta a preocupação essencial, como era o da Paideia grega, pois hoje em dia, nos vivemos em um mundo que sofremos uma enorme pressão, vivendo em um sistema capitalista, que estimula unicamente a cada individuo que seja seu próprio gestor e que busque meios de produzir tornando a sociedade uma enorme empresa que integra aqueles que lhe são necessários e descarta os demais.
Destaca ainda que independente de culturas, a um olhar direcionado para a instituição mais antiga que já existiu cujo nome é família. A família é vista como uma empresa de pequeno porte, tendo como objetivo, uma meta a ser comprida na questão de rentabilidade da família, e também crescendo e se evoluindo para implantar um individuo empregável no mercado financeiro, juntos seus capitais respectivos (econômicos, cognitivos, relacionados, culturais). Hoje em dia, todos os membros da família devem trabalhar para sua própria sobrevivência e o mínimo de dignidade. Segundo Cambi (1999 p. 80) “A família e o primeiro regulador da identidade física, psicológica e cultura do individuo e age sobre ele por meio de uma fortíssima ação