Anistia

ANISTIA

O maior desejo do homem é a busca pela paz interior, a realização de uma vida plena em harmonia. O homem não apenas está no mundo, mas vivencia-o e o transforma. O homem é a própria manifestação da liberdade, cabendo a ele aceitar ou negar as condições sociais em que nasce. Este confronto com as condições sociais em que se encontra produzem no homem um questionamento a cerca de sua história, dos fatos ocorridos e as conseqüências que vieram a colocá-lo no meio em que se acha. Ou seja, a vida social tem como forte característica o julgamento do próprio passado do grupo social e das condições sociais em que se encontra. Este sofrimento seja ele de caráter pessoal ou social. O homem é um ser histórico, pois sua atuação junto ao meio social transforma e modifica a realidade à sua volta.

O homem tem a capacidade de escolha, podendo optar e planejar seu futuro, liberdade que lhe permite seguir entre o bem ou o mal, etc. O mal se manifesta a partir do momento em que o homem nega a liberdade natural de seu semelhante, manipulando-o e visando a satisfação de seus interesses pessoais, agredindo liberdade e os direitos do homem a partir da violência física, social, econômica, racial e religiosa. Esta agressão nada mais é do que uma luta, pela busca da satisfação dos interesses particulares de outro ser. Surgem desta maneira, fortes e fracos, ricos e pobres.

Durante muitos anos o homem foi vitima de alguma forma de violência, seja ela física ou não, e foi esse sofrimento que o levou a buscar alternativas, e buscar seus direitos de igualdade. Partir disso surge então uma nova visão de sociedade, onde juntos buscam um mundo sem diferenças sociais e direitas iguais.

A anistia é um exemplo de união para que tenhamos nossos direitos, e que hoje é uma das maiores conquistas do ser humano. A anistia teve seu marco inicial em, em 1961, depois de dois jovens serem presos e condenados a sete anos de prisão por terem feito um brinde a liberdade diante um grupo de