Animais
Antes de abordar os equídeos, deve-se observaro comportamento do animal na tentativa de seter uma ideia sobre a sua possível reação a umprovável manuseio (coices, mordidas), atentan-
Figura 2.4
- Cambão, espécie de bastão de madeira noqual se prende uma longa tira de couro ou uma corda,que deslizará por um anel, alargando-se ou estreitan-do-se em torno do pescoço do animal, à vontade dooperador.
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Semiologia Veterinária: A Arte do Diagnóstico
Figura 2.5
- Caixa detransporte de felinos. pamentos como arreios e sela ser realizada pelo lado mencionado. Antes que um cavalo seja con- tido e examinado deve-se, inicialmente, pegá-lo.Quando o cavalo é cooperativo, essa etapa é muitofácil de ser vencida, bastando, para isso, mantero cabresto e/ou a corda escondidos, realizando-scuma aproximação lenta, vagarosa. Uma vez permi-tida a aproximação, deve-se fazer a abordagemmanual, acariciando o dorso do animal, em segui-da, apreendendo-o pela paleta esquerda, passan-do o braço ao redor do seu pescoço. Posterior-mente, aplica-se uma corda ou cabresto (Fig. 2.9).
Figura 2.6
- Gaiolas de alojamento para felinos. do-se, por exemplo, para o posicionamento dasorelhas, já que os animais traiçoeiros geralmentedemonstram a intenção de "resistir ao aprisiona-mento abaixando-as. O veterinário ou o ajudantedeve se aproximar posicionando-se à esquerda des-ses animais, em virtude de a colocação de equi-
Figura
2.7 - Contenção manual com colocação de boli-nhas de esparadrapo.
Figura 2.8
- Colocação de bucal em equinos agressivos emordedores. É utilizado também para o pós-cirúrgico, natentativa de evitar lambeduras de soluções de continuida-de ou retirada de suturas.
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Contenção Física dos Animais Domésticos 35
A maioria dos animais permitirá uma abordagemrealizada da forma descrita, mas se o animal es-tranha esse procedimento, afastando bruscamentea cabeça ou saltando, perde-se a oportunidade depegá-lo. Sc necessário, o cavalo pode ser