Anemia Hemolítica Autoimune a Quente
É a forma mais comum, onde o corpo cria auto-anticorpos que reagem contra os glóbulos vermelhos à temperatura de 37ºC. Estes auto-anticorpos revestem os glóbulos vermelhos, os quais são então identificados como um componente estranho e destruídos por células presentes no baço ou por vezes no fígado e na medula óssea. Esta doença é mais frequente nas mulheres do que nos homens. Aproximadamente um terço das pessoas que sofrem deste tipo de anemia tem uma doença subjacente, como um linfoma, uma leucemia ou uma doença do tecido conectivo (especialmente o lúpus eritematoso sistêmico), ou então foram expostas a certos medicamentos, principalmente a metildopa.
Anemia Hemolítica Autoimune a Quente
É a forma mais comum das AHAI, podendo ser encontrada em até 70% os casos. Em 50% dos casos é idiopática e em 50%, secundaria a outras doenças Os anticorpos são geralmente de classe IgG associada apresentam apenas (67% dos casos), 20% apenas IgG, e 13% dos casos apresentam apenas complemento, e mais raramente IgM ou IgA fixados às hemácias. Os anticorpos IgG se ligam otimamente às hemácias a 37°C.
A severidade da doença vai depender de algumas características desses anticorpos, como a quantidade deles fixadas às células, o número e distribuição dos sítios antigênicos, e de sua subclasse, e consequentemente da capacidade hemolítica, geralmente ligada à capacidade de fixar complemento in vivo.
Autoanticorpos podem ser formados em pacientes previamente aloimunizados por antígenos eritrocitários, sendo uma complicação frequentemente relatada nas transfusões de concentrados de hemácias.
Causas
Anticorpo IgG, reativo a 37°C, podendo ser evidenciado com complemento (C). Mais raramente por IgM ou IgA.
Idiopática.
Secundária a: Lúpus eritematoso sistêmico; Leucemia linfocítica crônica; Linfomas; Colite ulcerativa; Teratoma ovariano.
Aspectos clínicos
O grau de hemólise pode ser bastante variável, portanto, também a intensidade dos sinais e sintomas clínicos. A