Anemia falciforme
Flávia Núbia de Sousa Lobo, Kátia Maria Gonçalves da Silva,
Michelline de Souza Leite, Thiago Mares, Wellington Camilo de Resende.
ANEMIA FALCIFORME
Nome do preceptor: Anamara Asêvedo
Local onde foi realizado o estudo: Hospital Regional de Samambaia-HRSAM (Pronto-Socorro)
Taguatinga Sul – DF
SET/2012
1. Introdução
Descrita por Herrick em 1910, a anemia falciforme é originária da África vindo para a América através do comércio de escravos, disseminando-se heterogeneamente pelo Brasil até metade do século XIX, sendo hoje a doença hereditária mais comum em nosso país (PERIN, 2002).
A anemia falciforme é uma anemia hemolítica grave, resultante de fatores genéticos, no que diz respeito ao gene da hemoglobina, que resulta da substituição do ácido glutâmico por uma valina na posição 6 da cadeia beta da hemoglobina, e com subsequente modificações físico-químicas na molécula, ocorre a transformação da hemoglobina normal, denominada hemoglobina A (HbA) em uma hemoglobina anormal, denominada hemoglobina S (HbS), caracterizada pela presença de eritrócitos em forma de foice e pela hemólise acelerada (AQUINO; PASSOS, 2008).
A manifestação clinica da doença apresenta grande variabilidade, ocorre a partir do primeiro ano de vida, e se estende durante toda a vida. As hemácias falciformes são menos flexíveis que as hemácias normais. As manifestações clínicas mais frequentes incluem crises dolorosas vaso-oclusivas, síndrome torácica aguda e infecções bacterianas que levam a internações hospitalares e morte (LOUREIRO; ROZENFELD, 2005).
As manifestações clínicas que em pacientes falcêmicos apresentarão no decorrer da vida terminam por lesar progressivamente os diversos tecidos e órgãos, assim o acompanhamento ambulatorial visa avaliar periodicamente os diversos órgãos e sistemas, a fim de que precocemente sejam detectadas alterações, devendo ser