anatomia
Leia os textos a seguir retirados do livro “Anatomia Humana Básica” (DANGELO e FATTINI, 2002):
Nomenclatura Anatômica (pg. 04)
Como toda ciência, a Anatomia tem sua linguagem própria. Ao conjunto de termos empregados para designar e descrever o organismo ou suas partes dá-se o nome de Nomenclatura Anatômica. Com o extraordinário acúmulo de conhecimentos no final do século passado, graças aos trabalhos importantes “escolas anatômicas” (sobretudo na Itália, França, Inglaterra e Alemanha), as mesmas estruturas do corpo humano recebiam denominações diferentes nestes centros de estudos e pesquisas. Em razão desta falta de metodologia e de inevitáveis arbitrariedades, mais de 20.000 termos anatômicos chegaram a ser consignados (hoje reduzidos a pouco mais de 5.000). A primeira tentativa de uniformizar e criar uma nomenclatura anatômica internacional ocorreu em 1.895. Em sucessivos congressos de Anatomia em 1.933, 1.936 e 1.950 foram feitas revisões e finalmente em 1.955, em Paris, foi aprovada oficialmente a Nomenclatura Anatômica, conhecida sob a sigla P.N.A. (Paris Nomina Anatomica). Revisões subsequentes foram feitas em 1.960, 1.965 e 1.970, visto que a nomenclatura anatômica tem caráter dinâmico, podendo ser sempre criticada e modificada, desde que haja razões suficientes para as modificações e que estas sejam aprovadas em Congressos Internacionais de Anatomia, realizados de cinco em cinco anos. A língua oficialmente adotada é o latim (por ser “língua morta”). Porém cada país pode traduzi-la para seu próprio vernáculo. Ao designar uma estrutura do organismo, a nomenclatura procura adotar termos que não sejam apenas sinais para a memória, mas tragam também alguma informação ou descrição sobre a referida estrutura. Dentro deste princípio, foram abolidos os epônimos (nome de pessoas para designar coisas) e os termos indicam: a forma (músculo trapézio); a sua posição ou situação (nervo mediano); o seu trajeto (artéria circunflexa da escápula); as