analise
Nota-se uma nítida tendência para o deslocamento gradativo de certas atividades, anteriormente centradas exclusivamente na ARH, para os gerentes das demais áreas da empresa. Seleção, treinamento e remuneração são as principais delas. Administrar pessoas é um componente estratégico, é uma tarefa importante demais para ser centralizada e confiada a apenas um departamento da empresa. Os gerentes das diversas áreas das empresas estão se tornando os gestores de pessoal e ganhando plena autonomia nas decisões e ações a respeito de seus subordinados. As gerências tornam-se gradativamente comprometidas em atuar como gerentes de seus recursos humanos. Os gerentes tornam-se multiplicadores de processo de preparar e desenvolver as pessoas. Para tanto, o treinamento gerencial passa a ser intensivo e contínuo. Isso significa um profundo comprometimento da alta direção em confiar nas gerências e delegar parte das decisões e responsabilidades, e uma forte necessidade de desenvolvimento gerencial para abrigar as novas habilidades não-técnicas e basicamente conceituais e interpessoais na conduta gerencial cotidiana. Com isso, a ARH passa a se preocupar com assuntos relacionados a produtividade do capital intelectual da empresa, com o desempenho gerencial capaz de demonstrar liderança eficaz e plena satisfação dos objetivos organizacionais, com as contribuições das pessoas vinculadas diretamente com os recursos finais, com os processos de recrutamento e seleção que realmente identifiquem e tragam pessoas com as características e talentos solicitados por todos os níveis organizacionais, com os processos de treinamento e desenvolvimento que trazem resultados para a organização e para as pessoas, com os sistemas de remuneração capazes de motivar e canalizar os esforços para metas e resultados desejados e coisas assim. Isso é essencial: a busca da eficácia e da excelência a partir