Analise temática
Desde a antiguidade observamos prenúncios de uma preocupação filosófica para com a linguagem; em Crátilo de Platão, nos é apresentado à temática da justeza dos nomes, e a concepção do autor, onde a nominação dos objetos é estabelecida pela natureza dos mesmos. Em Aristóteles, encontramos a estrutura silogística de sua seu projeto de lógica, construída sobre as bases das chamadas premissas de onde necessariamente se decorre uma dada conclusão; contudo, não era do interesse de Platão (pelo menos não fundamentalmente) nem mesmo o de Aristóteles, constituir uma filosofia da linguagem, pois mesmo que estes tenham fornecido os arcabouços donde emergiu a teoria filosófico-linguística, não era do escopo de ambos instituir um conhecimento dessa natureza.
As proposições aristotélicas ou também chamadas de juízos pressupõem uma filosofia da linguagem, o ato de se ajuizar consiste na articulação de um nome a outro, ou seja, trata-se de dizer algo acerca de outro algo. A filosofia da linguagem fara de sua alçada, temas como essa pressuposição aristotélica partindo de uma teoria semântica de significabilidade.
Encontramos no projeto logicista do matemático Frege, especificamente em sua obra