analise química do abacate

O abacate é uma fruta tropical de grande potencial econômico e muito rica em nutriente. Sua árvore, conhecida como abacateiro trata-se de uma planta perene que pertence a família da laureáceas. O abacateiro é originário do continente americano, sendo nativo de uma área que compreende a área do México e Panamá de onde se difundiu para o resto do mundo. Ele é cultivado em quase todos os Estados do Brasil [1]. Trata-se de uma planta frutífera de larga adaptação, predominando em regiões tropicais e subtropicais [2], sendo uma das mais produtivas por unidade de área cultivada, podendo ser cultivada em áreas de topografia acidentada. Um grande número de variedades de abacate é encontrado nas diversas regiões do território nacional, cujos frutos apresentam composição química muito variável [3]. Um aspecto interessante no abacate é o fato de que o óleo pode ser extraído tanto do mesocarpo quanto da semente, porém os ácidos graxos contidos na semente são em sua maioria, insaturados, e estes possuem concentrações bem diferentes das encontradas no mesocarpo [1]. O óleo de seus frutos apresenta interessantes características químicas, ele assemelha-se muito com o óleo de oliva, por ser extraído da polpa dos frutos e pela similaridade de suas propriedades físico-químicas, principalmente pela composição de seus ácidos graxos, predominando em ambos o ácido oléico [3].
Estudos recentes indicam os benefícios para a saúde através do abacate, pois a maior parte da gordura dessa fruta é monoinsaturada. Esse tipo de gordura ajuda a diminuir os níveis de colesterol total, LDL colesterol (mau colesterol) e triacilgliceróis além de aumentar os níveis de HDL colesterol (bom colesterol). Esse óleo é rico em ácidos graxos ômega nove e também em fitonutrientes que ajudam na redução dos níveis de colesterol agindo com antioxidante neutralizando a ação dos radicais livres, auxiliando assim, na redução do risco de doenças cardiovasculares e câncer [4].
Os ácidos graxos são nomeados de