ANALISE MARXISTA E ESCOLA FRANCESA
O filme retrata alguns períodos importantes da vida de Robert McNamara que foi secretário de defesa dos EUA no período de 1961 a 1968. Ao longo do filme ele discorre sobre eventos que ocorreram no período da Segunda Guerra e sobre seu posto como presidente da Ford. Além disso, é contado o seu envolvimento na Guerra do Vietnã enquanto subordinado de Kennedy e de Johnson. Ao decorrer do filme ele faz menção de como a sua trajetória e habilidades estatísticas e calculistas propiciaram o ataque ao Japão e, também, sua entrada na Ford para o aprimoramento da produção interna e das vendas.
A Escola Francesa, estudada pela vertente histórica por Duroselle e pela sociológica por Aron, analisa esses fatos diante de suas características. A participação de McNamara na II G.M em conluio com suas habilidades para o efetivo ataque ao Japão pode ser associada a Escola Francesa através relação entre os Estados e suas questões diplomáticas. Essa relação interestatal pode ser dada por meio da paz ou da guerra. Para Aron, a guerra pode ser evitada de acordo com as particularidades de cada período histórico. Nesse caso, o bombardeio no território japonês foi dado pela iniciativa do país oriental ao ataque a Pearl Harbor, território estadunidense. Feito isso, como meio de demonstrar o poder e a glória, os EUA revidaram o ataque demonstrando o a sua força como pôtencia. Esse conceito de potência para a Escola Francesa é definido como a capacidade de fazer, produzir ou, como nesse caso, destruir. A inserção de McNamara na indústria Ford cooperou para um forte desenvolvimento econômico na época. Aron, em sua perspectiva, possui uma posição liberal no sentido econômico, ou seja, defende o capitalismo, mas possuindo um olhar para as Relações Internacionais. Com a inexistência de um soberano no Sistema Internacional, a guerra é considerada uma consequência dos objetivos dos Estados. Desta forma, a análise da perspectiva da Escola