No Idade Média, o trabalho era tomado como uma coisa só para escravos, e a nobreza ficava apenas no ócio. Senhores feudais não se importavam nem como iriam se sustentar, apenas destituíam alguns pedaços de terra e os servos se encarregam de lhe pagar com comida. Na Idade Moderna, a situação começa a se alterar: o crescente interesse pelo trabalho justifica-se pela ascensão dos burgueses, vindos de segmentos de antigos servos, acostumados ao trabalho manual, que compram sua liberdade e dedicam-se ao comércio. Ao contrário do trabalho humano que, por mais corriqueiro que seja, primeiro se faz na forma de pensamento. A aptidão para pensar sobre o trabalho, antes e depois de sua realização, deu ao homem a possibilidade de inovação, pois ele pode modificar o percurso de sua atividade, caso necessite ou deseje. Grandes mudanças aconteceram na economia da Europa, com repercussões mundiais, no século XVIII. Na segunda metade desse século, a Inglaterra liderava mundialmente a industrialização. Esse século marcou a história do homem, principalmente com o surgimento das primeiras fábricas e, consequentemente, da grande indústria. Foi o que se convencionou chamar de Revolução Industrial. O aparecimento das grandes fábricas na Inglaterra e em outros países europeus trouxe ao mundo o que se conhece como o trabalhador moderno. O trabalho hoje em dia é tomado como coisa essencial na vida de todo ser humano. Desde pequenos as crianças já são influenciadas a saber que quando crescerem terá quase que obrigatoriamente, trabalhar. Frases como “O trabalho enobrece o homem” surgem para ilustrar esse período do trabalho moderno, e agora o trabalho aparece presente em todas as partes da pirâmide social, desde o trabalhador que trabalha nas máquinas ao maior executivo da